terça-feira, 30 de setembro de 2014

Neandertal

Um interessantíssimo episódio da série "C'est pas sorcier!" sobre o Homem de Neandertal. Para os alunos de 6ème e não só...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O mundo novo do índio Tupinambá...


A primeira representação de um ameríndio na arte ocidental...
A adoração dos Reis Magos, Vasco Fernandes, (Grão Vasco), início do século XVI
Museu Grão Vasco, Viseu

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

As eras históricas

Para os alunos de 6ème, na disciplina de História, aqui poderão encontrar a tabela das eras históricas.
Copiar para o caderno...


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

É tempo de provérbios... #1 Meter a mão no fogo

     Sustentar uma ideia com uma certeza indubitável. A expressão é frequentemente utilizada quando pretendemos defender a opinião, a posição de outra pessoa; dizemos, então, que por ela metemos a mão no fogo.
     A origem da expressão leva-nos até à Idade Média e aos famosos ordálios ou juízos de Deus. Estes julgamentos de carácter religioso consistiam em submeter os réus a uma prova cujo desfecho considerava-se estar nas mãos de Deus. Existiam dois tipos de ordálios: os bilaterais, opondo duas pessoas, e os unilaterais, em que o arguido se encontra só perante a decisão divina. Entre os bilaterais, existia o ordálio da cruz em que dois réus são amarrados a uma coluna com os membros superiores livres. Ambos deviam colocar os braços em cruz; o primeiro a baixá-los era considerado culpado. Daí a expressão “baixar os braços” quando alguém desiste de algo. Entre os unilaterais, a prova pelo ferro incandescente (ferrum candens) era das mais frequentes. A prova consistia em segurar um ferro aquecido ao rubro num percurso de nove passos. As mãos eram ligadas com estopa e colocadas num saco em pele selado com cera. Três dias depois o selo era desfeito e as mãos examinadas. Se as queimaduras tivessem cicatrizado então o réu era ilibado. Pelo contrário, uma má cicatrização era sinal da reprovação de Deus: o arguido era considerado culpado e, por conseguinte, condenado a uma pena proporcional ao estado das suas chagas.
     Outros tempos, em que o lugar do divino não dava margem à justiça secular, em que não se concebia que Deus, omnipotente e omnisciente, pudesse fazer sofrer um inocente…

Domenico GHIRLANDAIO, A prova do fogo 
(fresco da Capela Sassetti, séc. XV, Igreja da Santa Trindade, Florença, Itália)