quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A expansão islâmica: notas para a aula...

     O islamismo tem alguns pontos comuns com o cristianismo:
- são religiões monoteístas;
- apresentam ambas uma figura transmissora da palavra de Deus: Jesus e Maomé;
- têm uma cidade sagrada: Jerusalém e Meca;
- têm locais de culto: igrejas e mesquitas;
- têm um livro sagrado: a Bíblia e o Alcorão.

     Desde a sua génese que os Muçulmanos tiveram uma cultura de expansão, com três propósitos:
- a difusão da fé: divulgaram a sua crença através de campanhas militares, designadas por Jihad (Guerra Santa);
- o controlo das rotas comerciais: queriam conquistar novos mercados e dominar o comércio entre o Oriente e o Ocidente;
- a procura de terras férteis: precisavam de domínios agrícolas que garantissem a alimentação das suas populações.

     Entre os séculos VII e IX, o Império Muçulmano estendeu-se desde a Península Ibérica até ao Próximo Oriente, passando pelo Norte de África.
Tal como os Romanos, os Muçulmanos basearam a sua economia nas trocas comerciais, com forte desenvolvimento urbano, em cujas cidades circulavam inúmeros produtos: especiarias, vestuário, metais, escravos, entre outros.

     Os Muçulmanos são, desde a sua origem, um povo urbano: Maomé começou a pregar numa cidade, Meca, e depois seguiu para outra, Medina, onde conseguiu afirmar a sua religião.

     As cidades assinaladas no mapa são os grandes centros comerciais da civilização muçulmana no século IX, a partir das quais os Muçulmanos controlavam as rotas comerciais. Nelas trocavam-se produtos tais como:
- cana-de-açúcar, arroz, tâmaras, cereais, especiarias;
- ouro, prata, estanho e cobre;
- pedras preciosas, marfim, âmbar;
- algodão, peles e couros, seda, têxteis;
- papel, papiro;
- dromedários, cavalos;
- escravos.

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